sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Seria cômico se não fosse trágico


   "Você quer me matar de susto é?". Quem nunca indagou isso ao sentir uma mão pousar em seu ombro no momento em que você navega no computador? ou ao ouvir alguém gritar seu nome enquanto você relaxa. Essa pergunta seguida da mão posta no coração é uma ação imediata após qualquer susto.  Tenho certeza que esse ato seria feito  por alguns pássaros americanos (se eles pudessem, é claro), vítimas de uma tragédia acontecida na semana passada. Para quem não teve conhecimento do fato, a população de alguns estados da região sul norte-americana, acordou com suas ruas misteriosamente repletas de pássaros mortos da espécie dos turpiais e estorninhos. A partir daí, surgiram várias respostas para a causa desse acontecimento, tais como um ato sobrenatural, um sinal dos animais que estaríamos próximo do Apocalipse, pelo fato de também aparecer outras aves e peixes mortos no Brasil e Nova Zelândia, ou a causa dessa matança poderia ser uma bactéria animal, “serial-killer”, que seria capaz de liquidar milhares de pássaros em um curto espaço de tempo.
   Diante de tantas especulações  a que mais me chamou atenção foi a explicação dada por cientista americanos às mortes acontecidas, particularmente, no estado do Arkansas (E.U.A). Fato é que, nessa região, na noite do dia 31 de dezembro, as aves, como de costume, tranquilamente repousavam nos braços de Morfeu (dormiam), enquanto o mundo se preparava para dá as boas-vindas ao ano novo. Mas, Segundos os cientistas, no momento dos fogos da virada, as pobres se assustaram e alçaram voo em desespero e como as mesmas não têm uma visão adequada para voo noturno, acabaram colidindo em postes, prédios, placas, em fim, em qualquer coisa sólida o bastante para lhe racharem a cabeça.
    Resultado: Cerca de 2 mil pássaros mortos, sem contar os feridos, por, simplesmente, estarem dormindo no momento e na data errada. Coitados. Mas diante dessa desgraça animal, tiremos uma simples lição de vida: “NO REVELLIOM, FRITE UM OVO, ABRA UMA CAJUÍNA. COMEMORE, SÓ NÃO VÁ DORMIR.”

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