quinta-feira, 24 de março de 2011

Obama no Brasil

  Quem está preste a receber  uma agradável visita em sua casa é de praxe organizar antes a casa; desentortando o quadro da parede da sala, tapando com a almofada o buraco do sofá, trocando a lâmpada da cozinha, emfim é costume do brasileiro ser extremamente receptível, tentando disfarçar temporariamente os pequenos defeitos de seu lar para que a visita seja bem recebida e sinta bem mais a vontade. Com a visita do preseidente norte-americano Barack Obama ao nosso querido lar, não foi diferente, ruas foram recapiadas, árvores foram podadas, grades pintadas e cerca de 3 mil homems foram locados para a segurança do primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
   Helicópteros, tanques, limonize que suporta até tiro de bazuca e milhares de homens. tudo isso por causa de uma simples visita de dois dias. Pode até ser excesso, mas toda essa exigência para a proteção do presidente estadunidense é considerada necessária pela agência de segurança americana, talvez essas imposições sejam fruto das trágicas experiências passadas como a que vitimou John F. Kennedy que foi assasinado por um ex-fuzileiro naval que o atingiu com dois tiros quando Kennedy fazia  uma visita a cidade de Dallas, umas das cidades do estado do Texas.
    Bom, a de se concentir que o cara é o cara, é o homem mais influente e poderoso do mundo, merece toda essa logísitca para a proteção de sua vida, só não vamos exager né. Muitos queriam ao menos o ver, não conseguiram, até mesmo ministros do governo tiveram que ser revistado,  certo que os políticos não são muito confiáveis, mais axo que eles não seriam capaz de tanto...
  Pois é, Obama já foi e como de costume, é só a visita virar as costa que tudo volta ao normal; o quadro da parede entorta novamennte, o buraco do sofá é exposto agora com um maior diâmetro, e a lâmpada da cozinha queima mais uma vez.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Tragédia no Japão

   Nesta última sexta, dia 11, o Japão sofreu uma das maiores tragédias naturais da humanidade, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, que além de formar um tsunami devastador, foi capaz de mudar até mesmo o eixo da terra, alteração essa, segundo geólogos americanos, que pôde diminuir a duração do dia em 1,8 microsegundos (1 microssegundo é 1 milionésimo de segundo), pois o deslocamento do eixo terráqueo fez a terra girar um pouco mais rápido. Na prática isso é inrrelevante.
   A paisagem desenvolvida, cercada de tecnologia deu lugar a um cenário apocalíptico. Barcos, carros, containeres e até mesmo aviões tornaram insignificantes em relação à força da água, que arrastou tudo à frente como se fosse pena. Além de estragos, prejuízos e mortes, o tremor danificou três reatores de uma usina nuclear japonesa localizada em Fukushima que está espalhando elementos radioativos por toda a região. A radiação em níveis elevados é capaz de alterar a genética das células podendo causa câncer, alterações físicas e até mesmo a morte. A situação no Japão é super preocupante
   Há cerca 70 anos, a ilha japonesa comprovou pela primeira vez as terríveis consequências da radiação. Naquela época, duas bombas atômicas foram lançadas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, dizimando instantaneamente cerca de 150 mil pessoas e afetando a saúde de outras milhares. As duas cidades eram as maiores do Japão, mas de uma hora para outra se tornaram cinzas, no entanto, o que é inspirador foi a capacidade de superação de seus habitantes, pois eles conseguiam reerguer do pó tudo de novo.
   O Japão se encontra numa área de contanto entre placas tectônicas, causando, assim, pequenos terremotos quase que diários. Os japoneses são treinados e habituados a tremores, mas ninguém previa ou estava preparado para tamanha devastação. Tenho certeza que mais uma vez o povo japonês encontrará forças suficientes para reergue essa nação que tanto sofreu no decorrer da história, mais que é um exemplo de superação para todos nós.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Profissão professor

   Quando passei no vestibular, senti que naquele momento meu futuro profissional começaria a dá seus primeiros passos para realidade. Escolhi uma área que me identifico bastante, um campo que poucos têm afinidade: A Química. Isso fica evidente quando alguém me pergunta: 
- Qual é o seu curso?
 E eu, já esperando a previsível reação, respondo – Química, Química licenciatura.
-Ah, Química licenciatura!! Vai ser professor, parabéns
   O que realmente essas pessoas querem dizer é:
- Você não tem juízo não é menino!, além de cursar uma coisa de louco dessa, vai ser professor?.
Já outras pessoas não disfarçam, falam isso com todas as letras e ainda acrescentam:
- Por que você não escolheu um curso melhor, como engenharia, direito ou até mesmo medicina?  
E eu costumo responder:
- Porque eu não quis
   Já estou acostumado com isso, mas nunca vou me adaptar a ideia de que só esses cursos te levarão algum lugar. Não quero desvalorizá-los, muito pelo contrário, admiro-os muitos, mas infelizmente temos uma cultura antiga de valorizar excessivamente as ciências das elites e ao mesmo tempo depreciar a arte de ensinar, talvez pela baixa remuneração de algumas categorias docentes (pelo menos no meu estado) que nunca compensa os esforços despendidos no mundo acadêmico. Certo que vivemos em mundo capitalista, consumista, o retorno financeiro sempre é importante, mas nada justifica a reação de menosprezo diante de um diploma de professor, pois o que importa, pra mim, é ser um bom profissional fazendo o que gosta. Que mãe já chegou para o seu filho e disse:
- Meu filho o que você vai ser quando crescer? Advogado, Médico, Engenheiro ou professor? 
    Se perguntou, com certeza o filho escolheu uma das três primeiras opções. Não estou defendo essa tese por ser um estudante frustrado que jamais conseguiria cursar tais cursos, pois acho que tenho plena capacidade de um dia chegar lá, mas deixo esse meu modo de pensar apenas como uma humilde insatisfação sobre a pouca valorização que essa classe recebe. Espero que um dia “voltemos” a ser valorizados pelo que somos é pelo que fazemos, pois ser mestre é ser artista, ator protagonista da vida, é ele que nos ajuda a arquitetar nosso futuro, que nos alavancará ao sucesso
   Valorizem meus caros, essa arte e essa coragem que poucos têm. Não é fácil suar, no mínimo, quatro anos dentro de uma universidade e depois não receber os devidos méritos.

"Um professor afeta a eternidade; é impossível dizer até onde vai sua influência." (Henry Adams)