sábado, 29 de janeiro de 2011

Alô alô marciano


  Nada pode ser rotulado como verdadeiro ou falso através apenas da suposição. Para a ciência, nada pode tornar-se fato antes que provem a sua veracidade, ou mito antes que provem a sua falsidade. Com isso, uma das muitas perguntas que não cala os curiosos e há anos perturba a mente humana é: Será que há vida em Marte?. A NASA anunciou que está preparando uma missão ao planeta vermelho que inclui passageiros humanos, mas que tal não deverá ocorrer antes de 2031. A agência espacial norte amercana estima que serão gasto mais de meio bilhão de doláres com essa viagem. Apesar de tanto gasto, o homem espera que mais uma pertinente interrogação seja eliminada. Mas se houver vida em Marte? Como seríamos recebidos?
   Amigos marcianos, aí vai um conselho: se um dia fomos aí, fechem as portas de sua residência, não nos receba. Somos seres que nenhuma galáxia queria ter como moradores. Só pra vocês terem uma ideia, mal podemos organizar a bagunça de nossa casa. Somos inconsequentes, ingratos, estamos quase dando um fim ao nosso lar, lar esse que por milhões de anos nos abriga, nos acolhe, nos alimenta. Ah se vocês soubessem quem mora ao vosso lado.
   O egoísmo nos domina, somos capazes de investir bilhões em algo que apenas saciará a nossa curiosidade, ao invés de direcionar todo esse tempo e dinheiro naqueles que morrem toda dia graças a miséria e a fome. Matamos e morremos para alcançar o poder. Digladiamo-nos com o pretexto irônico de manter a paz. Amamos, mas não perdoamos. Orgulhosos, não valorizamos o que realmente importa nessa curta estadia na terra. Amigos verdinhos, somos insuportáveis.
    Somos ingratos com aquele que nos criou que nos formou que nos ama. Esquecemos que sem ele nada somos. Preferimos duas horas de filme a dois capítulos da bíblia. Queridos vizinhos, somos uma bomba-relógio capaz de se autodestruir, não queira contaminar-se conosco. E se um dia vocês planejaram nos visitar, fizerem bem em não vir, não há nada mais perigoso e assustador que os terráqueos.


"Oremos para que a raça humana jamais escape da terra para espalhar sua iniquidade em outros lugares"
-C. S. Lewis

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vida dos deuses

   Meu caro leitor, você já pensou ingressar em uma empresa ocupando o maior cargo possível o qual não exige experiência nenhuma, muito menos curso superior, ganhando 20 mil reais, com um contrato que dura no mínimo quatro anos, podendo ser prolongando por mais quatro, e ao fim desse prazo você pode se aposentar ganhando a simples bagatela de 15 mil reais pelo resto de sua vida? Você pode achar que eu estou brincando, pois que empresa brasileira seria capaz de oferece tamanhas mordomias?No entanto, é por vivermos nesse país verde amarelo que nos deparamos com tamanhas injustiças.
     Sucede-se que a constituição distrital de alguns estados brasileiros aprovou leis garantindo o pagamento de aposentadorias vitalícias - que chegam a 20 mil reais - para ex-governadores, independentemente de quanto tempo eles fiquem no poder, ou seja, acham pouco o que “ganharam” e ainda querem mais.
   Existe político que recebe pensão dobrada só porque governou dois estados diferentes. Existem casos em que filhas, viúvas, parentes de ex-governadores também usufruem desse direito dado pela constituição. E o mais absurdo: há ainda um ex- governador do Mato grosso que ficou 10 dias no poder e, segundo a lei, já é digno de receber 20 mil reais por toda sua vida. Já outra lei semelhante garante a tetraneta do Tiradentes uma pensão especial (ah, eu sou “escanchaneto” do Nero, também quero)
  Enfim, nós, “pobres mortais”, se quisermos um dia repousa tranquilamente, somos obrigados a trabalhar uma vida toda, pagando intermináveis impostos e contribuindo por 35 anos a previdência. Enquanto os “deuses” se divertem com os seus poderes, e quando os poderes acabam,  os celestiais têm todo o direito de descansar no "monte Olimpo" as nossas custas

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O grande dia

  Hoje foi o grande dia. Dia em que algumas centenas de seres humanos concorrentes a uma vaga na universidade Federal de Alagoas sentiram uma emoção única: Ver seu nome entre os aprovados no vestibular. Realmente é um sentimento ímpar, singular. Tudo isso não é à toa, pois, quem nunca afirmou quando criança (eu mesmo): “MÃE QUANDO EU CRESCER QUERO SER MÉDICO”.  São anos e anos de excessivos esforços na escola, em casa, no cursinho, para que o primeiro passo para a realização desse sonho possa ser dado.  Confesso: tudo isso não é fácil.
   A aprovação suada e merecida deve sim ser comemorada. Se você foi aprovado, grite ,chute o cachorro, ligue para aquele amigo que disse que você não iria passar e berre em alto e bom som: PASSEI MANÉ!!!, mande fazer uma faixa lhe parabenizando e coloque no alto de sua rua. Enfim, extravase, você merece.
   Aos que passaram, meus parabéns. Aos que esse ano não deu, não desistam, tentem outra vez. Portanto, lembro que há exatamente um ano tive o privilégio de estar entre os aprovado no vestibular, (coitado do cachorro, chutei mesmo)  no entanto, comemorei mais quando passei pro segundo período que quando fui aprovado. Então, aí vai o conselho: se entrou, comemore muito, para permanecer, reze,ore bastante e ao sair, comemore mais ainda

Internet

  Chegando eu hoje do meu trabalho, fui, por inércia, diretamente ao computador. “Fazer o que?" Oras, como fazer o que! Fui ver quem tava online, responder recados, visitar o twiter enfim, seguir meu rotineiro costume. Iria, se não fosse a “farrapagem” da Velox, me deixando, momentaneamente, sem internet por motivos os quais não sei. De certo modo e sem exageros, fiquei intrigado, pois isso raramente me acontece e também por ter quebrado um hábito comum a todos que têm seus perfis na internet.  Mas, depois de certo tempo de reflexão, me indignei mais ainda, pois como pode nos tornamos tão dependentes à rede mundial de computadores?
   Minha simples teoria é que nesse submundo deixamos de ser meras criaturas e nos tornamos grandes criadores. È na internet que criamos novas personalidades, personagens baseados em nos mesmo que são, na maioria das vezes, um eu exageradamente maquiado. Às vezes somos “mais”: Mais simpáticos, mais românticos, mais emotivos, ou até mesmo “menos”: Menos tímidos, menos feios. Por fim, Raramente somos o que somos. Mais isso, em alguns momentos, não é ruim, pelo contrário, preenche algumas lacunas de nossas vidas, nos ajuda a esquecer os grandes problemas do nosso verdadeiro mundo que não nos permite tais liberdades. 
    Talvez a sua exorbitante velocidade também seja a causa de tamanho fascínio. Em segundos, podemos percorrer o mundo: conhecer pessoas do Cazaquistão, visitar a Wall street, fazer compra na Chanzelizer, tudo em tempo real, sem sairmos do aconchego da poltrona. 
    Mais tudo em exagero é pecado. Hoje, dependência anormal de novas tecnologias (games, eletrônicos e internet) já é considerada uma doença. Creio que não me encaixo no perfil dos afetados por essa patologia, mas, é sempre bom apreciar com moderação.  

sábado, 15 de janeiro de 2011

Hasta la vista baby

     Nesse quase um mês de postagens, prometi a mim mesmo que meu humlide blog não seria uma autobiografia, onde falaria da minha vida, do meu cotidiano, Porém, como já fugi a essa regra mais de uma vez, quebrá-la-ei novamente. Sem mais delongas, estou de férias da universidade e todos sabem que esse é um momento “relax”, onde, por exemplo, dormimos tarde e acordamos na hora do almoço. Nesse período, internet é a “nossa” maior ocupação, mas quando o barulhinho do MSN nos enjoa, não suportamos mais os recados coletivos do Orkut e nem conseguimos mais traduzir para o português os tópicos do Twiter, aí sim, iremos procurar algo útil a fazer: ler livros, organizar o guarda roupa, e no meu caso, “tomar vacinas atrasadas”. Sim meus caros colegas, nesta quinta-feira, fui me prevenir contra o tétano, ou melhor, remediar, pois essa vacina era pra ser tomada há quatro anos e toda essa demora quase me custou um dedo graças a um corte.
    Quem conhece minha mãe sabe que uma de suas qualidades é a sinceridade e por estar, neste dia, momentaneamente desocupado, ela me animou a ir ao posto de saúde com as seguintes palavras: MOISÉS, AGORA VOCÉ QUER PERDE A MÃO É? VÁ TOMAR A BENDITA VACINA MEU FILHO. Quem não se entusiasmaria com essas belas palavras? Pois elas invadiram meu ser. Encorajou-me. Faria-me enfrentar agulhas de qualquer tamanho e espessura, apesar de não ter medo de agulha. Então, lá fui eu, pensando com os meus botões: QUE DESCULPA DAREI A ENFERMEIRA? AFINAL, SÃO QUATROS ANOS DE ATRASO. Enfim, quando dei por mim já estava na sala de aplicações e como não sei mentir, o jeito foi justificar a previsível pergunta de toda essa demora com: MOÇA, É QUE EU ESQUECI. Imediatamente ela fitou seus olhos nos meus, sorriu e disse: PELO MENOS VOCÊ VEIO QUERIDO. Essas palavras foram como uma anestesia, que me deixou insensível aos latejos da antitetânica. Com toda sinceridade, eu esperava um sermão do tipo: VOCÊ É DOIDO MEU FILHO, QUER MORRER DE UM TÉTANO É? Mais não, aquela simpaticíssima moça entendeu que eu, como todo brasileiro nato, deixo tudo para a última hora.
  Por fim, me imunizei e a próxima dose ficou marcada para janeiro de 2021. Se me perguntarem se eu estarei lá daqui a dez anos, responderei com as mesmas palavras que dei áquela moça quando nos despedimos: SIM, EU VOLTAREI.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu já vi esse filme antes

   Um roteiro indesejado, um paraíso como cenário e
personagens que fariam de tudo para não encenar essa tragédia. A população serrana do rio, neste início de ano, assiste e contracena mais uma vez com as conseqüências advindas das chuvas, que fizeram, até agora, quase 300 mortos e mais outras
centenas de desabrigados. Cidades destruídas, famílias desoladas, vidas levadas pela força da água, tudo isso me parece até um “Déjà vu”. Mas não, isso já aconteceu. Para quem recorda, sabe que, no primeiro dia de 2010, a cidade de Angra dos reis também foi vítima de enxurradas e deslizamentos de terra onde cerca de 50 pessoas deixaram o cenário da vida. Assim como em 2010, começamos o ano com mais uma tristeza,
logo hoje, que o terremoto do Haiti faz aniversário sem motivo algum para comemorar.
   Tudo isso, como já disse, me parece um vale pena ver de novo, onde sabe-se lá quem é o roteirista : A natureza ? A população?Os políticos? .Enfim, creio que esse não é o momento para procurar culpados, e sei também que ninguém vai querer assistir, novamente, a esse filme que todo o ano tem sua indicação garantida para o Oscar de maior catástrofe. Só que, infelizmente, nenhum“cineasta”, como sempre, quer se responsabilizar por essa estatueta

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Seria cômico se não fosse trágico


   "Você quer me matar de susto é?". Quem nunca indagou isso ao sentir uma mão pousar em seu ombro no momento em que você navega no computador? ou ao ouvir alguém gritar seu nome enquanto você relaxa. Essa pergunta seguida da mão posta no coração é uma ação imediata após qualquer susto.  Tenho certeza que esse ato seria feito  por alguns pássaros americanos (se eles pudessem, é claro), vítimas de uma tragédia acontecida na semana passada. Para quem não teve conhecimento do fato, a população de alguns estados da região sul norte-americana, acordou com suas ruas misteriosamente repletas de pássaros mortos da espécie dos turpiais e estorninhos. A partir daí, surgiram várias respostas para a causa desse acontecimento, tais como um ato sobrenatural, um sinal dos animais que estaríamos próximo do Apocalipse, pelo fato de também aparecer outras aves e peixes mortos no Brasil e Nova Zelândia, ou a causa dessa matança poderia ser uma bactéria animal, “serial-killer”, que seria capaz de liquidar milhares de pássaros em um curto espaço de tempo.
   Diante de tantas especulações  a que mais me chamou atenção foi a explicação dada por cientista americanos às mortes acontecidas, particularmente, no estado do Arkansas (E.U.A). Fato é que, nessa região, na noite do dia 31 de dezembro, as aves, como de costume, tranquilamente repousavam nos braços de Morfeu (dormiam), enquanto o mundo se preparava para dá as boas-vindas ao ano novo. Mas, Segundos os cientistas, no momento dos fogos da virada, as pobres se assustaram e alçaram voo em desespero e como as mesmas não têm uma visão adequada para voo noturno, acabaram colidindo em postes, prédios, placas, em fim, em qualquer coisa sólida o bastante para lhe racharem a cabeça.
    Resultado: Cerca de 2 mil pássaros mortos, sem contar os feridos, por, simplesmente, estarem dormindo no momento e na data errada. Coitados. Mas diante dessa desgraça animal, tiremos uma simples lição de vida: “NO REVELLIOM, FRITE UM OVO, ABRA UMA CAJUÍNA. COMEMORE, SÓ NÃO VÁ DORMIR.”

sábado, 1 de janeiro de 2011

Crer ou não crer, eis a questão

    2011 chegou. 2010 já se foi. E por abundância de indisposição
e escassez de inspiração, posto tardiamente a minha retrospectiva e
 as minhas esperanças para 2011, me perdoem, mais como diz o velho ditado: “O que vale é a intenção”. Segundo tarólogos, astrólogos e outros “ólogos” da área da previsão, 2011 será o ano da fertilidade, do crescimento econômico, onde a mulher entrará, finalmente, no cenário mundial e no qual a natureza, em fim, se acalmará. Previsões boas, boas não, ótimas. Bom, entendo e respeito todos aqueles que crêem na previsão, na suposição, mas eu não compartilho desta mesma fé, por vários motivos, dentre os quais citarei, a seguir, alguns.
   Não colocarei meu ponto de vista baseado na subjetividade, alicerçado em concepções particulares, (haha) concepções tais como as que fazem parte da minha religião, mais sim em fatos universais, vistos e vividos por todos, até porque debater sobre religião também não é meu forte. Então lá vai. Previu-se que o Brasil seria hexacampeão na copa da África (nuncaa), contudo, a seleção Canarinho decepcionou os búzios e a todos. Presumiu-se que a III guerra Mundial estouraria (misericórdia). Bom, tivemos a invasão do morro do alemão e outras briguinhas pelo mundo a fora, mais isso é tapa de vizinho comparado a uma grande guerra mundial. Em fim, as previsões deram errado novamente.
    Tivemos também aqueles acontecimentos que nenhum ser humano conseguiria prever com exatidão. Como disse meu grande amigo Sergio Chapelim, 2010 superou a ficção. Nem mesmo Steven Spielberg nos seus dias de maior inspiração consegueria imaginar um roteiro onde um dos países mais pobres do mundo seria atingindo por um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter matando e desabrigando milhares de pessoas, ou um script onde 33 mineiros ficariam encarcerados por 69 dias a mais de meio quilômetro abaixo da terra, e, como qualquer final feliz, todos seriam resgatados com vida. 2010, “COISA DE CINEMA”. E 2011?
     Em fim, se previu e não aconteceu, aconteceu e não se previu. Pode ser que algumas previsões “específicas” realmente aconteceram, mais não tenho conhecimento de nenhuma. E se você quer vê se alguma previsão tornar-se-á realidade, aguarde até 2012, afinal, segundo os “ólogos”, o mundo irá acabar naquele ano.

AGRADEÇO A TODOS PELAS VISITAS E COMENTÁRIOS, VALEU GARERA E FELIZ 2011